Verbos impessoais – O que são? Quais são? Exemplos e Exercícios
Está com dúvidas nas aulas de português a respeito dos verbos impessoais? No Gestão Educacional, você confere tudo a respeito do assunto, com exemplos!
- Publicado: 19/09/2019
- Atualizado: 19/09/2019: 09 20
- Por: Alexandre Peres
Você já ouviu falar de orações sem sujeito? Pois então: isso é possível graças a um tipo especial de verbo, o chamado verbo impessoal!
Os verbos impessoais são aqueles que não fazem referência a nenhum sujeito gramatical na oração. Eles aparecem sempre na forma da terceira pessoa do singular.
Neste artigo, você verá tudo a respeito dos verbos impessoais. Só aqui, no Gestão Educacional!
O que são verbos impessoais?
Dá-se o nome “verbos impessoais” a um conjunto de verbos que, diferente da grande maioria, não fazem referência a nenhum sujeito gramatical, não tendo, portanto, sujeito. Confira a comparação:
(1) Catarina viajou para Curitiba;
(2) Choveu bastante em Curitiba quando Catarina viajou para lá.
Perceba que em (1), o verbo sublinhado possui sujeito gramatical expresso: Catarina, a responsável por realizar a ação.
O mesmo não se aplica ao verbo sublinhado em (2): não há nenhum sujeito que tenha realizado a ação de chover. Trata-se, portanto, de um verbo impessoal.
Nada impede, entretanto, de se utilizar o verbo “chover” numa linguagem mais poética e com um sentido metafórico. É possível dizer, por exemplo:
(3) Eu chovo poesia!
Nesse caso (3), o verbo “chover” tem, sim, um sujeito gramatical: “eu”.
Mas, voltando à impessoalidade de determinados verbos, convém observar que, uma vez que os verbos impessoais não possuem sujeito, eles são sempre conjugados na terceira pessoa do singular.
Quais são os verbos impessoais?
Segundo Cunha & Cintra (2017, p. 458), os verbos impessoais da língua portuguesa são:
- Os que exprimem fenômenos da natureza:
- Amanhecer;
- Anoitecer;
- Chover;
- Chuviscar;
- Nevar;
- Relampejar;
- Trovejar;
- Ventar.
- O verbo “haver”, com o sentido de “existir”:
- “Houve um tempo em que eu era feliz”.
- O verbo “fazer”, com o sentido de “tempo decorrido”:
- “Faz muito tempo que ela partiu”.
- Alguns verbos responsáveis por indicar necessidade, conveniência ou sensações, regidos de preposição:
- “Chega de sofrer!”; “Basta de”; “Parte-me o coração.”
Há verbos que apresentam formas para todas as pessoas?
A resposta é sim! A grande maioria dos verbos da língua portuguesa possui formas para todas as pessoas gramaticais. A esses verbos dá-se o nome “verbos pessoais”.
É o caso, apenas para exemplificar, do verbo “estudar”, que pode ser conjugado em todas as pessoas:
- Eu estudo;
- Tu estudas;
- Ele estuda;
- Nós estudamos;
- Vós estudais;
- Eles estudam.
O verbo “estudar”, portanto, possui uma forma para todas as pessoas gramaticais, ou seja, para a primeira pessoa do singular (estudo) e do plural (estudamos), para a segunda pessoa do singular (estudas) e do plural (estudais) e para a terceira pessoa do singular (estuda) e do plural (estudam).